quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Xico Júnior: "A Lenda Viva do Jornalismo"



O título desta postagem foi extraída da simpática e generosa manifestação do amigo Jorge Arno Philipp dos Santos, atualmente residindo em Xangri-lá-RS, em seus depoimentos via Facebook, assim como poderia ter o título inspirado pelo amigo Jorge Spindola, e definido como "A Memória Glamourosa", referindo-se ao fato de eu,  Xico Júnior, ter sido o cronista social mais badalado, paparicado e bajulado no período mais entusiasmante, mais badalativo, mais rico em movimentação e mais glamouroso da vida social de Canoas. Apenas fiz uma opção. E como diz o ex-vereador, advogado, juiz federal e desembargador Osvaldo Moacir Alvarez: "O Xico Júnior é a maior referência do jornalismo de Canoas", assim como tem outros que curtiram o auge da vida social canoense que se referem ao meu trabalho como "O ícone do jornalismo canoense, etc e etc. A todos eu agradeço pelas manifestações, rotulações estuga ego. pela gentileza e pelo reconhecimento ao meu trabalho de quatro décadas.

Bem, eu, Francisdo Antonio Pagot junto com maus pais e irmãos, "ancorei" em Canoas ao entardecer, escaldante, do dia 26 de fevereiro de 1952, ou seja, há exatos 60 anos. Fiz o primeiro ano primário no Grupo Escolar André Leão Puente, onde foi minha primeira professora Eli Machado, apesar de ter aprendido a ler e escrever as primeiras palavras com a minha saudosa mãe e professora Bililde Antonia Carlotto Pagot, e no ano seguinte passei para o Externato São Luiz, pertencente à Congregação dos Lassalistas onde permaneci até 1959, tendo como professores os irmãos lassalistas Mansueto, Norberto Luiz, Sérgio, Imério, Heriberto, Ildefonso, Martinho e o ex-ponteiro direito do extinto Grêmio Esportivo Renner, Pedro Ário Figueiró, professor de Educação Física. Já em 1960 e 1961 fui estudar no Colégio Estadual Marechal Rondon, que inaugurava suas novas dependências na rua Santini Longoni. Nos dois anos seguintes, 1962 e 1963, completei o Curso de Mestre Agrícola no GAPA - Ginásio Agrícola Porto Alegre, localizado, então, no alto do Morro da Agronomia, no bairro que leva o mesmo nome. De 1964 a 1966 conclui o Curto de Técnico em Contabilidade no Colégio Comercial Canoas, passando no ano seguinte a frequentar a Unisinos, onde fiz as cadeiras de Comunicação Social que ainda compreendia Jornalismo, Rádio e Televisão e Turismo.

A partir de uma sexta-feira 13 de agosto de 1966 me transformei em jornalista, depois de um inesperado e surpreendente convite, iniciando como cronista social, contato publicitário e editor de alguns caderno no semanário O Timoneiro, onde permaneci por 16 anos e meio, passando depois a editor de diversos outros jornais e revistas de Canoas, como: Jornal Opinião, Revista Interclubes e depois Interclubes Gente, Fato Ilustrado, Jornal Radar e a partir de 21 de outubro de 1990 como diretor e editor do meu próprio jornal, a GAZETA DE LA STAMPA, que circulou por exatos 20 anos ininterruptos. A partir de 20 de agosto de 1966, por inspiração do amigo Manoel Airton Aquino Guerra., passei a adotar o pseudônimo de Xico Júnior que, por fim, se tornou um nome. Aliás, um nome que felizmente jamais teve a imposição de condificações tipo CPF, a compulsoriedade do Título de Eleitor, a obrigatoriedade da declaração de Imposto de Renda e outras imposições, ditas legais, mais, apesar de anunciarem sempre, e hipocritamente, que vivemos num País democrático.

Nesse meio tempo foi cronista social e correspondente de Canoas na Folha da Tarde da Companhia Jornalística Caldas Júnior, então sob a direção do velho Breno Caldas, depois na Revista Imagem News capitaneada por Floriano Bortoluzzi, enquanto no radialismo tive passagens pela Rádio Clube Canoas (anos 60 do então primeiro locutor do nacionalmente famoso "Repórter Esso"), Rádio Real (anos 80), Rádio Farroupilha (anos 80, tempo de mais cacique que índios) e Rádio Real de 1983 a 1985.

No intermezzo trabalhei, inicialmente, na extinta Farmácia Porcello, em Canoas; depois bancário no extinto Banco Agrícola Mercantil (anos depois transformado em Unibanco), chefe do Departamento de Expedição da Companhia Atlantic de Petróleo, ainda às margens do Rio Gravataí; depois vendedor na Olivetti do Brasil S.A., Laboratório Abott Ltda como propagandista e como Gerente de Captação da Apesul Caderneta de Poupança. Em 1972 criei a Fama Publicidade e Promoções, quando cheguei a contar com contas de grandes empresas, como: Suvesa, do Grupo Battistella; Restaurante e Churrascaria Passoquinha, esta criada pelo amigo Afonso Abreu, que viera de Caxias do Sul; Ótica e Relojoaria Pizzolotto em parceria com a Relógios Tecnos e a de maior potencial publicitário a Vinícola Peterlongo, de Garibaldi, cujo produto de âmbito nacional era a então Champagne Peterlongo. No período de 1975 a 1980 foi Assessor Legislaivo na Câmara de Vereadores, quando haviam só dois partidos e dois assessores, um para cada partido. No ano de 1987, a convite do prefeito eleito Carlos Loreno Giacomazzi e do Secretário de Governo Fernando Dai Prá, foi Chefe do Departamento de Comunicação Social da Prefeitura de Canoas.

A partir de 21 de outubro de 1990, mesmo diante do bárbaro e ilegal confisco promovido pelo recém empossado presidente da República, Fernando Collor de Mello, fundei a Empresa Jornalística Xico Júnior Ltda, que editava a GAZETA DE LA STAMPA, além de dois guias: Guiacep e Guia Medicina e Saúde.

A contar de 2010, resolvido a mudar de rumo, passei a me dedicar exclusivamente à criação de livro na maioria de cunho sócio-cultural-históricos, exceção ao livro "PAGOT - La Storia Della Famiglia", publicado e lançado em 11/10/2009, no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves, durante o "I Incontro Della Famiglia Pagot". O meu primeiro livro foi "Desatando o Nó da Gravata - História em Quatro Tempos" (1996), depois "Locomotivas - Um Tributo à Mulher" (2001), "Ecco! La Storia Degli Italiani" (2002), "Ícones do Séulo 20" (2003), "Almanque Canoas 2009" (2009" e em agosto de 2012 o livro "Jovens Anos, Belos Dias". E no prelo, prestes a serem publicado e lançados, o 8° e 9° livros de uma geração histórica, "No Tempo da Cuba-Libre" e mais "A Imprensa de Papel - 103 Anos de História".

IMPORTANTE: "Como Nossos Pais" com a "pimentinha" Elis Regina; "Olhos Azuis" com Joelma; "Quando Me Enamoro" com Luciane Franco e "As Razões do Boca Braba" com João de Almeida Neto. Dessas entrevistei com exclusividade as cantoras Joelma e Luciane Franco.
Xico Júnior palestrando para mais de 200 pessoas no salão nobre do SEBAC / Porto Alegre, em 2002, sobre a  imigração e colonização italiana no Rio Grande do Sul.
Xico Júnior na apresentação do programa "Real Musical Show".

Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br

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