quarta-feira, 31 de outubro de 2012

I INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT - Bento Gonçalves-RS, 11/10/2009

VÍDEO PARTE 01 - Retrospectiva sobre o "I Incontro Della Famiglia Pagot", realizado em 11/10/2009, no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves-RS.

VÍDEO PARTE 02 - Retrospectiva sobre o "I Incontro Della Famiglia Pagot", realizado em 11/10/2009, no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves-RS.

Meu nome é FRANCISCO ANTONIO (CARLOTTO) PAGOT, pseudônimo XICO JÚNIOR, e eu, como pioneiro tanto na publicação do livro "PAGOT - La Storia Della Famiglia" (11/101/2009), bem como a produção de slideshows contando, através de fotos e rápidas informações, a história da família, e assim iniciei também o site "LA FAMIGLIA PAGOT", em 08/01/2010, para preservar a genealogia e a história da FAMIGLIA PAGOT, e que, fundamentalmente, começa com os cabeças do clã no Brasil, para onde vieram em 09/08/1921, partindo do Porto de Gênova, no dia 23/07 do mesmo ano, através do bastimento Garibaldi.

Tudo teve início quando a Itália vivia uma convulsão ideológica, política, econômica, social e cultural, com guerras, pobreza, miséria e pouquíssimas perspectivas de uma vida mais digna para os "contadini". Felice Pagot passou quatro anos nos campos de batalha, de 1914 a 1918, quando terminou a "I Guerra Mundial", tanto que só foi conhecer o filho Luigi (Luiz), depois que retornou da guerra.

Moravam em prédio com espaço apertado, como mostra a foto abaixo, o que traduzia as dificuldades por que passavam todos os camponeses italianos, incluindo os que moravam na localidade de GAIARINE, na província de Treviso, região do Vêneto. 
Assim, motivados pela propaganda que donos de cafezais brasileiros faziam junto aos camponeses italianos, e movidos por uma expectativa de vida melhor, o casal Felice e Ângela Di Giusti Pagot decidiram vir para o Brasil.

Diante da grave situação social e política por que atravessava a Itália, determinados, partiram da localidade de Gaiarine, província de Treviso, região do Vêneto, para o Porto de Gênova, onde embarcaram no bastimento (navio) Garibaldi no dia 23 de julho de 1921, rumo ao Porto de Santos, onde aportaram no dia 09 de agosto de 1921. Ou seja, 18 dias de viagem para a travessia do Atlântico com o sonho de encontrar um grande "eldorado".
Com o casal Felice Antonio Pagot e Ângela Maddalena Di Giusti vieram também seus sete filhos: 1) Antonio, 2) Felice, 3) Fracesca (Francisca), 4) Santa, 5) Luigi (Luiz), 6) Agnese (Inês) e 7) Anacleto. No Brasil tiveram mais cinco filhos, sendo quatro naturais de São Paulo: 8) Mérica, 9) Umbelina, 10) Lungino Francisco e 11) Aparecida. O filho mais novo da família, o caçula foi 12) João, que nasceu no Rio Grande do Sul, em 1929, portanto o único gaúcho da Famiglia Pagot.

Em São Paulo permaneceram por oito anos, trabalhando duro nos cafezais do nordeste paulista, morando em casas totalmente sem condições, umas construções quase tipo casa de pau-a-pique, sem assoalho, sem divisões internas entre os setores da casa, o que era feito pelos imigrantes com tecidos. Assim dividiam os quartos do casal e dos filhos e a cozinha. E, ainda em São Paulo, casaram Antonio, o filho mais velho, e Francisca, a filha mulher mais velha, enquanto perdiam o filho Anacleto, que aqui chegara com nove meses e faleceu aos sete anos de idade.

Em setembro de 1929, a convite de "oriundi" conhecidos, pois que trocavam correspondência, determinados, decidiram se transferir definitivamente para o Rio Grande do Sul, onde tinham tomado conhecimento que haviam terras em abundância e boas para o cultivo de hortas, pomares, videiras e campos para a criação do gado.
 Aqui se estabeleceram, inicialmente, na localidade de Montenegro, depois Torino, então sub-distrito de Carlos Barbosa e este distrito do município de Garibaldi. Nestas duas localidades começara a vida cultivando videiras. Anos depois, os filhos todos casados, Felice e Ângela Di Giusti Pagot decidiram transferir-se para a região alta da sede do município de Garibaldi para continuar com o cultivo de videiras. Dalí, passados alguns anos, resolveram mudar-se, definitivamente, para Bento Gonçalves, onde permaneceram até seus últimos dias de vida.

ORIGEM DO NOME PAGOT

O sobrenome PAGOT é típico da região de Treviso e está presente em todo o Vêneto. Provavelmente deriva do vocabulário grego PAGOTTO ou PAGOTO, legado da localidade em que moravam os ancestrais da Famiglia Pagotto ou PAGOT na idade média.Existem traço confirmados desse sobrenome desde o início do Século XIX, e assim, numa outra possibilidade a origem pode ser derivada do italiano de uma variação de Pagotti. Como pode provir, e isso é bastante provável, da conexão com o vocábulo grego medieval, que denominava uma localidade da Grêcia, portanto é um nome que se classifica entre os TOPONÍMIOS.

Outras fontes indicam que que este sobrenome vem de MAZZA, que significa  a clava mediaval. Assim, esse nome pode indicar o ferreiro que fazia a clava ou o soldado que a usava.

Livro: PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA

 Em 2009 Francisco Antonio Pagot (pseudônimo jornalístico Xico Júnior), filho de Luigi (Luiz), o quinto filho na hierarquia dos Pagot, que veio da Itália, concluía o livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA", com nada menos do que 627 membros da família formando a pioneira Árvore Genealógica de "La Família Pagot", quando, dado o fato dos múltiplos contatos via e-mails e Orkut feitos por Francisco, surgiu a idéia da realização de um encontro da família. Após comunicar e convidar o primo Luiz Antonio Pagot para o evento, a seu convite estive em Brasília, quando tratamos como seria o evento que marcaria o "I Incontro Della Famiglia Pagot". Tudo acertado, retornei ao Sul. Depois de alguns contatos com Francisco Antonio, começou-se a estruturar e a organizar o que seria o "I INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT", realizado no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves-RS, no dia 11 de outubro de 2009, com apresentação do Coral Imigrante, do qual Antonio, o filho mais velho do clã Pagot, participou durante 17 anos ininterruptamente, e ocasião que serviu também de lançamento do livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA". Evento que teve como "sponsor" o bisneto de Felice Antonio e Ângela Maddalena Di Giusti Pagot,  Luiz Antonio Pagot. Na mesma data foi inaugurada uma placa no trem "Maria Fumaça", vagão 215, em homenagem a Antonio Pagot, pela dedicação e cultuação do folclore italiano que era - e ainda é - divulgado junto aos turistas na "Maria Fumaça". O texto diz: "Carro 215 - Nonno Pagot. Homenagem ao Sr. Antonio Pagot pelos brilhantes serviços prestados à cultura e ao turismo da nossa região. Bento Gonçalves, 11 de outubro de 2009".


LIVRO E A ÁRVORE GENEALÓGICA 
COM 627 MEMBROS DA FAMIGLIA

Graças a esse pioneiro trabalho de resgate da história de LA FAMIGLIA PAGOT e sua ÁRVORE GENEALÓGICA disposta no livro de autoria de Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior), contendo já 627 pessoas da Famílgia, foi possível iniciar, em 08 de janeiro de 2010, a montagem da mesma via internet. Na seqüência, tendo como fonte de informação básica e essencial o próprio livro "PAGOT - La Storia Della Famiglia" e seus 627 membro então relacionados, possibilitou a que outros primos e primas também iniciassem a montagem de Árvores Genealógicas paralelas através do MyHeritage.

Além do livro sobre a Famiglia Pagot, Francisco Antonio Pagot (o Xico Júnior) foi o criador do banner, dos crachás e de um poster (1,00 m X 1,20m) com foto da Famiglia Pagot tirada em 1930, em Torino, com a qual os quatros filhos do casal cabeça do clã Pagot (Umbelina, Lungino Francisco, Aparecida e João), ainda vivos, foram presenteados.

As fotos e ilustrações aqui dispostas fazem parte do Acervo pessoal de Francisco Antonio Pagot, cujo vem resgatando histórias e fotografias da Famiglia Pagot desde 1992, quando do inicío à concretização do livro "PAGOT - La Storia Della Famiglai"  e concluído em 2009, ou seja 17 anos depois. E outras informações e fotos enviadas por membros da Famiglia Pagot.
Ma non sempre a causa di un riconoscimento legale e sicuro è fatto spontaneamenteÈ indispensabile, oltra che giuridico, registrazione e indicazione di paternità". Che cosa fa il record di come l´autore su richista dell´autore.

FRANCISCO ANTONIO PAGOT: 
PIONEIRO NA GENEALOGIA DA FAMIGLIA PAGOT

Por fim, me resta o orgulho, sem falsa modéstia, de que todas as iniciativas ao resgate da história de La Famiglia através do livro, a guarda do acervo fotográfico armazenado em arquivos no computador com mais de 800 fotografias e a formatação da primeira Árvore Genealógica de "La Famiglia Pagot", via MyHeritage (08/01/2010), foram paridas da minha inspiração e da minha iniciativa e influência. E tudo graças à dedicação, ao trabalho, perseverança e determinação de 17 anos desde as primeiras pesquisas, à coleta de informações e fotos à concretização, por fim, do livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA". Isto, ainda que possa parecer pedantismo na interpretação de alguns, me deixa vaidoso (no bom sentido) de ter dado os impulsos pioneiros à cultuação e à tradição que gerou a idéia de se prestar a homenagem aos antepassados com a organização do "I Incontro Della Famiglia Pagot" e, na seqüência, desse tributo tão essencial e valioso à preservação das nossas raízes.

LA FAMIGLIA PAGOT tem um total, apurado até o dia 13/04/2012, de 864 membros, sendo que 627 foram extraídos do livro "PAGOT - LA STORIA DELLA FAMIGLIA": um acréscimo em relação ao número de membros resgatados pelo autor FRANCISCO ANTONIO PAGOT (XICO JÚNIOR), após três anos de 237 membros. Mas nem todos ainda foram idenfiticados e, por isso, não postadas as suas fotos e dados. Devagar, e com a colaboração de todos os membros do clã Pagot, chegaremos lá!

Acima a montagem-composição da Famiglia Pagot, feita em 2009 e atualizada em 2011 por Xico Júnior.

Banner do "I INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT", realizado em Bento Gonçalves-RS, no dia 11 de outubro de 2009, no Clube Caça e Pesca, com a presença e 260 membros da família, criado por Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior).

Banner do "II INCONTRO DELLA FAMIGLIA PAGOT", a ser realizado nos dias 28 e 29 de abril de 2012, na cidade de Bento Gonçalves-RS, nas dependências da Casa Fornasier, criação de Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior).

Capas dos CD SLIDESHOWS apresentado no "I Incontro Della Famiglia Pagot" em 11/10/2009 e, ao lado, o CD SLIDESHOW retrospectiva do "I Incontro", que será apresentado no "II Incontro Della Famiglia Pagot", nos dias 28 e 29/04/2012, em Bento Gonçalves-RS.
 "Na união dos descendentes está a certeza da preservação da nossa história".
A importância da preservação da história e da memória da Família está sintetizada na frase de Martha Medeiros:
"VIDA É MEMÓRIA. Dei prá pensar que tudo que há de mais vivo em mim foi aquilo que se foi".
Gaiarine, provincia de Treviso, região do Vêneto, Itália: cidade de origem da Famiglia Pagot. (Criação, pesquisa informativa, ilustrativa e musical, produção, formatação de Francisco Antonio Pagot, pseudônimo Xico Júnior).

Godetevi.  E un buon viaggio nel passato di Famiglia Pagot ! (Aproveitem. E boa viagem pelo passado de La Famiglia Pagot !)

*** Contatos - E-mails:  la-stampa@ig.com.br e xicojunior.pagot@gmail.com 

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Pioneirismo no Brasil no lançamento do livro "JOVENS ANOS, BELOS DIAS"



A tarde do dia 20 de outubro de 2012, sábado, marcou o lançamento do 7° livro do jornalista e escritor Xico Júnior, que arranjou uma forma diferenciada e pioneira, em termos de Brasil, para tal feito: A sessão de autógrafos do livro "Jovens Anos, Belos Dias", realizada na 10ª Feira do Livro de Niterói, Canoas-RS, organizada pela ABNIT - Associação dos Moradores do Bairro Niterói, presidida pelo professor e diretor do Colégio Rui Barbosa, Valdir Dall´Agnol,  teve, simultaneamente a projeção de dois slideshows: um com as páginas em textos do livro e outro com as fotos e ilustrações que ilustram a obra, o que encantou e mereceu entusiasmados aplausos do bom número de pessoas presentes ao lançamento e à sessão de autógrafos.

O destaque da 10ª Feira do Livro de Niterói, além da excelente receptividade, foi a organização e atenção dispensada aos autores, em particular, a este blogueiro que, inclusive, foi distinguido com um belo Certificado de Participação. Tal organização e atenção deve servir de exemplos a outros eventos do gênero.

IMPORTNTE:  Músicas de fundo - "Herdeiros do Futuro" com Toquinho e "Era Uma Vez" com Toquinho, Sandy e Júnior.
Expressivo público prestigiou e adquiriu exemplares do livro "Jovens Anos, Belos Dias", de autoria do decano jornalista e escritor Xico Júnior.
O jornalista e escritor Xico Júnior no momento em que era reconhecido com o Certificado de Participação na 10ª Feira do Livro de Niterói, que lhe foi entregue pelo presidente da ABNIT, professor Valdir Dall´Agnol.
Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

ARITA LOBO: uma canoense que fez sucesso


A cantora Arita Lobo, que nasceu Arita de Oliveira Lobo em Bagé-RS e hoje é a sra. Arita Lobo Silveira, começou a cantar com pouco mais de 19 anos se apresentando como crooner de conjuntos em bailes. A partir de 1983, ano em que gravou o seu primeiro disco "Camisa de Força" pela gravadora Chororó, se apresentava em emissoras de rádio de Porto Alegre e interior do Estado, e na televisão sua primeira aparição se deu no programa "Bar 12", da RBS TV. Depois seguiu para o Rio de Janeiro onde gravou, pelo selo Líder, o seu segundo LP (Long Play - vinil), em 1984, sob o título "Como É Que Pode". Viajou por muitos estados brasileiros, sempre acompanhada do marido Clodomar Silveira, interpretando músicas do gênero sertanejo romântico e canções gauchescas, conquistando um bom público e assim tornando-se uma cantora requisitada pela gravadora por suas boas vendagens de discos.

Participou, ainda, como atração de programas de grande audiência como o "Clube do Bolinha", comandando pelo saudoso Edson Cury e de programas tradicionalistas gaúchos, como o pontificado por Vilmar Romera e Luiz de Menezes.

Quando foi mãe de duas filhas gêmeas, além de ter perdido o pai e a mãe, e tendo que estar em constantes viagens, decidiu encerrar a carreira de cantora. E hoje seus discos e sua carreira fazem parte das relíquias históricas de canoenses (natos ou adotivos) que fizeram sucesso pelo Estado e pelo Brasil através da música.

Contatos via e-mail: la-stampa@ig.com.br 

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

IEDA MARIA VARGAS: Estilizada de gaúcha se tornou a mais linda do mundo




Ieda Maria Britto Vargas nasceu em Porto Alegre no dia 31 de dezembro de 1944, sob o signo de Capricórnio. Aos 18 anos se tornou Miss Porto Alegre, tendo ali começado a sua vitoriosa carreira rumo ao estrelato, e logo após conquistou o Miss Rio Grande do sul, Era o ano de 1962. No dia 22 de junho de 1963 conquistou a coroa de Miss Brasil em evento realizado no Maracananzinho, no Rio de Janeiro. No mesmo ano representou o Brasil no Miss Universo em certame realizado em Miami Beach, Flórida, USA no dia 20 de julho de 1963. Foi a consagração máxima da beleza da mulher brasileira, quando arrebatou o 2° título de Miss Universo para o Brasil, já que 23 anos antes, em 1930, a também gaúcha de Pelotas, Yolanda Pereira, já havia se tornado Miss Universo em concurso promovido no Copacabana Palace, também no Rio de Janeiro, com a participação de dezenas de concorrentes de outros países.

Em 1968 Ieda Maria Vargas casa-se com José Carlos Athanásio, passando a ser a sra. Ieda Maria Vargas Athanásio, com quem teve dois filhos: Rafael e Fernanda e dois netos: Enzo e Marcela.

No próximo dia 20 de julho de 1913 Ieda Maria Britto Vargas, ou hoje Ieda Maria Vargas Athanásio, o Rio Grande do Sul e o Brasil estarão comemorando o cinquentenário da conquista de tão cobiçado título de Beleza internacional: Miss Universo.

MÚSICAS do vídeo: Ellem de Lima com "Cançao das Misses" - Banda Marcial com "Hino Nacional Verdadeiro e Completo" - Matheus Teixeira, o Teixeirinha com a homenagem especial "Miss Universo 63" de sua autoria - Isabela Fogaça com "Porto Alegre É Demais", de autoria do esposo JoséFogaça.

Em 1964 a diretoria do Cssgapa, então sob a presidência de Darcy Silveira, e em nome da comunidade canoense, promoveu um Baile em Homenagem à Ieda Maria Britto Vargas, pela conquista dos concursos do Miss Rio Grande do Sul (1962), Miss Brasil (1963) e Miss Universo (1963). Por razão independente da minha vontade não pude estar presente e admirar uma das mulheres mais lindas que já vi, pois me encontrava interno no GAPA - Ginásio Agrícola Porto Alegre e, assim, impedido de participar, lamentavelmente.

O Rio Grande do Sul é o estado brasileiro líder no ranking de títulos de Miss Brasil com 14 conquistas, sendo duas naturais e representantes de Canoas.

Lista das gaúchas que conquistaram o título de Miss Brasil
1930 – Yolanda Pereira (Miss Universo 1930 - Pelotas/RS)
1956 – Maria José Cardoso
1963 – Ieda Maria Vargas (Miss Universo 1963 - Porto Alegre/RS)
1972 – Rejane Vieira da Costa
1986 – Deise Nunes de Souza (namorou o Pelé)
1993 – Leila Schuster
1999 – Renata Fan (hoje na Band)
2001 – Juliana Borges
2002 – Joseane Oliveira (Canoas/RS)
2004 – Fabiane Niclotti
2006 – Rafaela Zanella
2008 – Natália Anderle
2011 – Priscila Machado (Canoas/RS)
2012 – Gabriela Markus (Teutônia)

Canção das Misses

Autor: Lourival Faissal - Canta: Ellen de Lima

Os estados brasileiros se apresentam
Nesta festa de alegria e esplendor
Jovens misses seus estados representam
Seus costumes, seus encantos, seu valor

Em desfile nossa terra, nossa gente
Pela glória do auriverde em céu de anil
Sempre unidos Leste, Oeste, Norte e Sul
Na beleza das mulheres do Brasil.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Xico Júnior: "A Lenda Viva do Jornalismo"



O título desta postagem foi extraída da simpática e generosa manifestação do amigo Jorge Arno Philipp dos Santos, atualmente residindo em Xangri-lá-RS, em seus depoimentos via Facebook, assim como poderia ter o título inspirado pelo amigo Jorge Spindola, e definido como "A Memória Glamourosa", referindo-se ao fato de eu,  Xico Júnior, ter sido o cronista social mais badalado, paparicado e bajulado no período mais entusiasmante, mais badalativo, mais rico em movimentação e mais glamouroso da vida social de Canoas. Apenas fiz uma opção. E como diz o ex-vereador, advogado, juiz federal e desembargador Osvaldo Moacir Alvarez: "O Xico Júnior é a maior referência do jornalismo de Canoas", assim como tem outros que curtiram o auge da vida social canoense que se referem ao meu trabalho como "O ícone do jornalismo canoense, etc e etc. A todos eu agradeço pelas manifestações, rotulações estuga ego. pela gentileza e pelo reconhecimento ao meu trabalho de quatro décadas.

Bem, eu, Francisdo Antonio Pagot junto com maus pais e irmãos, "ancorei" em Canoas ao entardecer, escaldante, do dia 26 de fevereiro de 1952, ou seja, há exatos 60 anos. Fiz o primeiro ano primário no Grupo Escolar André Leão Puente, onde foi minha primeira professora Eli Machado, apesar de ter aprendido a ler e escrever as primeiras palavras com a minha saudosa mãe e professora Bililde Antonia Carlotto Pagot, e no ano seguinte passei para o Externato São Luiz, pertencente à Congregação dos Lassalistas onde permaneci até 1959, tendo como professores os irmãos lassalistas Mansueto, Norberto Luiz, Sérgio, Imério, Heriberto, Ildefonso, Martinho e o ex-ponteiro direito do extinto Grêmio Esportivo Renner, Pedro Ário Figueiró, professor de Educação Física. Já em 1960 e 1961 fui estudar no Colégio Estadual Marechal Rondon, que inaugurava suas novas dependências na rua Santini Longoni. Nos dois anos seguintes, 1962 e 1963, completei o Curso de Mestre Agrícola no GAPA - Ginásio Agrícola Porto Alegre, localizado, então, no alto do Morro da Agronomia, no bairro que leva o mesmo nome. De 1964 a 1966 conclui o Curto de Técnico em Contabilidade no Colégio Comercial Canoas, passando no ano seguinte a frequentar a Unisinos, onde fiz as cadeiras de Comunicação Social que ainda compreendia Jornalismo, Rádio e Televisão e Turismo.

A partir de uma sexta-feira 13 de agosto de 1966 me transformei em jornalista, depois de um inesperado e surpreendente convite, iniciando como cronista social, contato publicitário e editor de alguns caderno no semanário O Timoneiro, onde permaneci por 16 anos e meio, passando depois a editor de diversos outros jornais e revistas de Canoas, como: Jornal Opinião, Revista Interclubes e depois Interclubes Gente, Fato Ilustrado, Jornal Radar e a partir de 21 de outubro de 1990 como diretor e editor do meu próprio jornal, a GAZETA DE LA STAMPA, que circulou por exatos 20 anos ininterruptos. A partir de 20 de agosto de 1966, por inspiração do amigo Manoel Airton Aquino Guerra., passei a adotar o pseudônimo de Xico Júnior que, por fim, se tornou um nome. Aliás, um nome que felizmente jamais teve a imposição de condificações tipo CPF, a compulsoriedade do Título de Eleitor, a obrigatoriedade da declaração de Imposto de Renda e outras imposições, ditas legais, mais, apesar de anunciarem sempre, e hipocritamente, que vivemos num País democrático.

Nesse meio tempo foi cronista social e correspondente de Canoas na Folha da Tarde da Companhia Jornalística Caldas Júnior, então sob a direção do velho Breno Caldas, depois na Revista Imagem News capitaneada por Floriano Bortoluzzi, enquanto no radialismo tive passagens pela Rádio Clube Canoas (anos 60 do então primeiro locutor do nacionalmente famoso "Repórter Esso"), Rádio Real (anos 80), Rádio Farroupilha (anos 80, tempo de mais cacique que índios) e Rádio Real de 1983 a 1985.

No intermezzo trabalhei, inicialmente, na extinta Farmácia Porcello, em Canoas; depois bancário no extinto Banco Agrícola Mercantil (anos depois transformado em Unibanco), chefe do Departamento de Expedição da Companhia Atlantic de Petróleo, ainda às margens do Rio Gravataí; depois vendedor na Olivetti do Brasil S.A., Laboratório Abott Ltda como propagandista e como Gerente de Captação da Apesul Caderneta de Poupança. Em 1972 criei a Fama Publicidade e Promoções, quando cheguei a contar com contas de grandes empresas, como: Suvesa, do Grupo Battistella; Restaurante e Churrascaria Passoquinha, esta criada pelo amigo Afonso Abreu, que viera de Caxias do Sul; Ótica e Relojoaria Pizzolotto em parceria com a Relógios Tecnos e a de maior potencial publicitário a Vinícola Peterlongo, de Garibaldi, cujo produto de âmbito nacional era a então Champagne Peterlongo. No período de 1975 a 1980 foi Assessor Legislaivo na Câmara de Vereadores, quando haviam só dois partidos e dois assessores, um para cada partido. No ano de 1987, a convite do prefeito eleito Carlos Loreno Giacomazzi e do Secretário de Governo Fernando Dai Prá, foi Chefe do Departamento de Comunicação Social da Prefeitura de Canoas.

A partir de 21 de outubro de 1990, mesmo diante do bárbaro e ilegal confisco promovido pelo recém empossado presidente da República, Fernando Collor de Mello, fundei a Empresa Jornalística Xico Júnior Ltda, que editava a GAZETA DE LA STAMPA, além de dois guias: Guiacep e Guia Medicina e Saúde.

A contar de 2010, resolvido a mudar de rumo, passei a me dedicar exclusivamente à criação de livro na maioria de cunho sócio-cultural-históricos, exceção ao livro "PAGOT - La Storia Della Famiglia", publicado e lançado em 11/10/2009, no Clube Caça e Pesca, em Bento Gonçalves, durante o "I Incontro Della Famiglia Pagot". O meu primeiro livro foi "Desatando o Nó da Gravata - História em Quatro Tempos" (1996), depois "Locomotivas - Um Tributo à Mulher" (2001), "Ecco! La Storia Degli Italiani" (2002), "Ícones do Séulo 20" (2003), "Almanque Canoas 2009" (2009" e em agosto de 2012 o livro "Jovens Anos, Belos Dias". E no prelo, prestes a serem publicado e lançados, o 8° e 9° livros de uma geração histórica, "No Tempo da Cuba-Libre" e mais "A Imprensa de Papel - 103 Anos de História".

IMPORTANTE: "Como Nossos Pais" com a "pimentinha" Elis Regina; "Olhos Azuis" com Joelma; "Quando Me Enamoro" com Luciane Franco e "As Razões do Boca Braba" com João de Almeida Neto. Dessas entrevistei com exclusividade as cantoras Joelma e Luciane Franco.
Xico Júnior palestrando para mais de 200 pessoas no salão nobre do SEBAC / Porto Alegre, em 2002, sobre a  imigração e colonização italiana no Rio Grande do Sul.
Xico Júnior na apresentação do programa "Real Musical Show".

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quarta-feira, 10 de outubro de 2012

CLAUDIA CARDINALE: A Estrela da Minha Vida

Claudia Cardinale nasceu em Tunes, Tunísia, em 15 de Abril de 1938 e é uma atriz italiana.

Nascida Claude Josephine Rose Cardinale de pais Sicilianos na capital tunusiana. A sua língua mãe era o francês e não falou fluentemente italiano até aos dezesseis anos. Cresceu com a forte convicção de que iria ser professora, mas a vida trocou-lhe as voltas após ganhar um concurso de beleza em 1957. O prêmio foi uma viagem ao Festival de Cinema de Veneza, onde a sua beleza deu nas vistas. Seis meses mais tarde assina o seu primeiro contrato, mostrando desagrado pelas condições que lhe foram impostas: não cortar o cabelo, não engordar e não casar. O seu primeiro filme foi Gohaem (1958).Neste mesmo ano fez um pequeno papel no sucesso internacional I soliti ignoti. No início, a sua carreira foi praticamente conduzida pelo produtor Franco Cristaldi. Nos anos 60 ela apareceu em muitos filmes italianos incluíndo: O Leopardo, 1963, e Rocco e Seus Irmãos, 1963, de Luchino Visconti,   de Federico Fellini e no épico de Sérgio Leone “Once Upon a Time in The West”, 1968.

Carreira

A sua carreira no circuito estadunidense de cinema não progrediu devido à sua falta de interesse em deixar a Europa. Os seus filmes em Hollywood incluem Circus World (1964), The Pink Pnther (1964) e The Hell With Heroes (1968).
Pode dizer-se que ela atuou em mais filmes de qualidade que os seus contemporâneos. Algumas das suas atuações consideradas memoráveis são: em “Vagas Estrelas da Ursa Maior”, de Visconti, onde interpreta uma sobrevivente do Holocausto que desenvolve uma relação incestuosa com o irmão. Em "La Storia", de Luigi Comencini, com a sua interpretação de uma viúva durante a segunda guerra mundial. Além desses filmes, podemos citar também "La ragazza con la valigia", de Valério Zurlini e Libera de Mauro Bolognini. Ela permanece ativa no cinema europeu. E os últimos filmes de que estrelou incluem "Qui Comincia l´avventura" (1975), "Fitzcarraldo" (1982), "La Storia" (1985) e "Un Homme Amoureux" (1987). 

CLAUDIA CARDINALE NO BRASIL

Claudia Cardinale esteve no Brasil, em 1965, filmando quando estrelou "Uma Rosa Para Todos" (Una Rosa Per Tutti) em cenas realizadas na Gruta Nossa Senhora de Lourdes, no Rio de Janeiro, quando atuaram também os atores brasileiros José Lewgoy e Grande Otelo, filme que teve a direção do italiano Franco Rossi e a música "Rosamor", composta e interpretada por Enriques e Juca Chaves.
Vida Pessoal
Claudia Cardinale foi casada com o produtor italiano Franco Cristaldi desde 1966 até 1975, ano em que se divorciaram. Tem dois filhos: Pactrizio, fruto de uma violação quando ela tinha 17 anos, e foi mais tarde adotado pelo companheiro da atriz, Pasquale Squitieri, e Claudia, filha deste último. Vive em Paris. Diz-se que teve um caso com o ex- presidente francês Jacques Chirac.
Claudia Cardinale é uma libertária com fortes convicções políticas. É uma esquerdista envolvida em questões das mulheres e dos homossexuais e cita o orgulho da sua herança árabe, além de se envolver em inúmeras causas humanitárias.
Ela escreveu uma autobiografia chamada Moi Claudia, Toi Claudia.
Desde 1999, é embaixadora da UNESCO para a Defesa dos Direitos das Mulheres.

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terça-feira, 9 de outubro de 2012

Os principais e mais geniais detetives dos livros, filmes e HQs




Seja perseguindo pistas e pegadas com a ajuda de uma lupa na mão ou bolando teorias entre uma baforada e outra de cachimbo, eles desvendaram os mistérios mais intrigantes das histórias policiais nos livros, revistas HQ ou no cinema de fricção. 
Conheça, assistindo ao vídeo, quem são os melhores detetives da ficção:

1. Sherlock Holmes

Não precisa ser nenhum Sherlock para saber quem é o mais popular detetive da ficção mundial. Entre uma e outra baforada de cachimbo, o personagem criado pelo escocês Sir Arthur Conan Doyle ficou famoso por desvendar mistérios através de métodos científicos, da observação detalhada e da lógica dedutiva. E tudo sempre na companhia de seu fiel colaborador, o doutorWatson. O cenário de suas aventuras era uma Londres urbana do final do século XIX, onde o detetive vivia em um endereço na rua Baker Street – hoje um museu. Entre as histórias mais famosas de Sherlock Holmes estão Um Estudo em Vermelho e O Cão dos Baskervilles.

2. Hercule Poirot

Considerado um dos mais importantes personagens da literatura policial, o lendário Hercule Poirot foi criado em 1916 pela eterna rainha do crime, Agatha Christie. O metódico detetive belga protagonizou a maioria dos livros da escritora, entre eles o famoso Assassinato no Expresso Oriente. Sempre vestido de forma elegante e com seu bigode inconfundível, chegou a ser interpretado em peças de teatro, séries de TV, filmes e programas de rádio. Mas Poirot não gostava de perseguir pistas como pegadas ou impressões digitais. Em vez disso, preferia resolver os mistérios sentado em sua poltrona, com a ajuda da “massa cinzenta”.

3. Inspetor Clouseau

Personagem da série cômica A Pantera-Cor-de-Rosa, o atrapalhado policial francês provocava confusão por onde passava. Como inteligência não era o seu forte, sempre elaborava teorias absurdas sobre os crimes e acabava resolvendo os mistérios apenas por acidente. A encarnação clássica do inspetor Clouseau foi feita pelo ator Peter Sellers, que aparece em seis filmes da série. Uma delas é A Nova Transa da Pantera Cor-de-Rosa, de 1976, onde as trapalhadas de Clouseau o impedem até de entrevistar as testemunhas de um crime. A sequência de filmes fez tanto sucesso que acabou originando uma famosa animação.

4. Dick Tracy

Criado em 1931 pelo cartunista Chester Gould, o ágil Dick Tracy se tornou um dos mais célebres detetives das histórias em quadrinhos. Em cada tira, ele aparecia sempre com seu indefectível relógio – que em plena década de 30 já recebia e emitia sons e imagens -, perseguindo vilões de forma implacável. As histórias costumavam mostrar a violência urbana de Chicago, cidade onde Gould vivia. Em 1990, Dick Tracy foi parar nas telas de cinema interpretado por Warren Beatty – o mesmo ator do clássico Bonnie e Clyde. No filme, o principal papel feminino é de Madonna, que interpreta a cantora de cabaré Breathless Mahoney.

5. Miss Marple

Criação da britânica Agatha Christie, uma das maiores romancistas policiais de todos os tempos, a velhinha Jane Marple era uma detetive amadora e solteirona que vivia no vilarejo fictício de St. Mary Mead. A personagem aparece em doze obras da escritora, entre elas, O Assassinato na Casa do Pastor, Os Treze Problemas e Nêmesis. Embora tenha sido representada por diversas atrizes no cinema e na televisão, a astuta investigadora acabou sendo imortalizada pela interpretação da inglesa Joan Hickson. No vídeo abaixo, a atriz faz o papel de Miss Marple no filme Um Corpo na Biblioteca, feito em 1984 especialmente para a TV.

6. Comissário Maigret

O paciente inspetor francês é obra do escritor belga Georges Simenon, que ambientou seu personagem na Paris dos anos 1930 até o final dos anos 1960. Nas histórias, Jules Maigret era descrito como um detetive pouco ortodoxo que trabalhava em um escritório de investigações criminais no Quai des Orfèvres, na capital francesa. Fumante inveterado de charuto, ele vivia em um apartamento no boulevard Richard-Lenoir ao lado de sua companheira, a Madame Maigret. Seu método de trabalho se caracterizava pelo uso da intuição em detrimento das evidências factuais. Em vez de descobrir como se deu um crime, Maigret preferia saber o que motivou o criminoso.

7. Gil Grissom

Interpretado pelo ator William Peterson, o genial líder da equipe de investigações da polícia científica americana analisava intrincadas cenas de crime e resolvia diversos mistérios de CSI: Crime Scene Investigation. A série da emissora CBS mostra os bastidores de um laboratório de perícia criminal de Las Vegas, tendo o médico-legista Gil Grissom no papel principal. Em janeiro de 2009, no entanto, o personagem teve de abandonar o enredo devido à saída de Petersen, que resolveu se dedicar ao teatro. A despedida de Grissom do seriado foi ao ar no dia 15 de janeiro, deixando uma legião de fãs inconsoláveis pelo mundo.

8. Ed Mort

Como uma paródia dos romances policiais americanos, surgiu o brasileiro Ed Mort, detetive particular trapalhão criado por Luís Fernando Veríssimo. Sempre com problemas financeiros, o personagem dividia seu escritório – situado em uma galeria sórdida do Rio de Janeiro – com 17 baratas e um rato albino chamado Voltaire. Em 1997, o fracassado investigador virou filme na pele de Paulo Betti, com direção de Alain Fresnot. Participaram do elenco artistas como Chico Buarque, Zé do Caixão, Gilberto Gil, Luiza Tomé, Cláudia Abreu e Ary Fontoura. Mas por uma questão de economia de orçamento, Ed Mort foi transferido para uma sala no centro de São Paulo.

9. Philip Marlowe

O detetive durão criado pelo americano Raymond Chandler acabou se tornando um dos maiores personagens da literatura policial. Philip Marlowe apareceu pela primeira vez em 1939, para solucionar um mistério no romance O Sono Eterno. O personagem era um investigador beberrão, sarcástico e melancólico, muito mais humano e contraditório que o clássico modelo de detetive das ficções de então. Entre um e outro cigarro, Marlowe investigava desde as mansões de Beverlly Hills até os bairros pobres da periferia de Los Angeles, sempre relutante na hora deaceitar um trabalho e nunca deixando de lado uma atitude contemplativa e filosófica.
10. Auguste Dupin

Na narrativa Os Assassinatos da Rua Morgan, publicada em abril de 1841 na Graham’s Magazine, Edgar Allan Poe dá vida ao Chevalier Auguste Dupin, o primeiro entre os detetives mais famosos da literatura mundial. Dotado de um raciocínio extremamente lógico, o investigador francês acabou protaganizando duas outras histórias de Poe: A Carta Roubada (1845) e O Mistério de Marie Roget (1845). E em todas elas, mostrava como a inteligência – com a ajuda da colheita de pistas e muita observação – era capaz de solucionar mistérios e apontar os culpados de determinado crime.


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domingo, 7 de outubro de 2012

A IMPRENSA DE PAPEL: 103 Anos de História


Neste trabalho, único e pioneiro, procuramos mostrar, sintética e objetivamente, toda uma trajetória da Imprensa de Canoas, com suas iniciativas e pioneirismos, que, neste ano de 2012 comemora seus 103 anos de existência, com cerca de 100 títulos entre os jornais que vieram e os que já foram. Não é e nunca foi por falta de títulos que o jornalismo em Canoas não teve ou não terá uma bela e importante história a ser preservada, resguarda. E isso fizemos no livro "A IMPRENSA DE PAPEL - 103 Anos de História", com 336 páginas, onde registramos, após exaustivas pesquisas e levantamentos, cerca de uma centena de títulos de jornais e revistas e emissoras de rádio.

Além disso, o livro "A IMPRENSA DE PAPEL - 103 Anos de História" resgata, ainda, a história do rádio em Canoas, quando chegou a ter três emissoras AM, além da FM da Rádio Ulbra, ao mesmo tempo. E, para enriquecer ainda mais, a obra rebusca os 39 cronistas sociais que passaram pelos mais diferentes jornais e até rádios de Canoas, além dos profissionais fotógrafos, que sempre tiveram uma importante e indispensável participação na construção da história e do jornalismo no município de Canoas.

O livro "A IMPRENSA DE PAPEL - 103 Anos de História" já está concluído, aguardando apenas a viabilidade financeira à sua impressão e publicação.

Este víeo, por sua vez, representa, em imagens e breves textos, praticamente os principais e mais relevantes pontos abordados no livro. Por isso, vale muito apena, para quem se interesse por esse tipo de assunto, assistir ao vídeo, cujo está devidamente sonorizado com músicas as quais tem alguma pertinência com o prpoprio jornalismo e com a trajetória decano do jornalista e autor do livro, de dois slideshows e do vídeo que a partir de agora estará à sua disposição.

Capa do livro: "A IMPRENSA DE PAPEL - 103 Anos de História"

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sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Esporte Clube Cruzeiro: O Estrelado da Montanha



Fundado no dia 14 de julho de 1913, o Esporte Clube Cruzeiro despontou durante décadas como a terceira força do futebol gaúcho. Considerado um dos clubes mais simpáticos da Capital gaúcha, o Cruzeiro destacou-se sobremaneira na prática do esporte amador, principalmente no basquete e no atletismo.
Campeão em 1918, 1921 e 1929, o Esporte Clube Cruzeiro desfrutou sempre de elevado conceito, sendo por isso mesmo considerado pela dupla Gre-Nal como um dos seus adversários mais perigosos.
Além de ser reconhecido durante décadas como a terceira força esportiva do Estado, o Cruzeiro sempre se caracterizou por crescer contra os clube grandes, tornando-se para estes um adversário temido e respeitado. Sua história está ligada à própria vida do futebol no Rio Grande do Sul.
Ao longo de seus mais de 99 anos de existência (completará 100 anos em 2013), sempre despontou como um pioneiro. Assim foi em 1914, quando criou as categorias inferiores (infanto-juvenil e juvenil), os filhotes. E não demorou muito tempo para sugerir à presidência da Liga de Futebol Porto-alegrense que fosse organizado um campeonato só para meninos, lançando a idéia de que fosse organizado um campeonato só para meninos lançando a idéia de que fosse fundada a Liga Infantil de Futebol.
Foi também o Cruzeiro que em 1917 propôs que fosse regulamentada a entrada de jogadores estrangeiros nos clubes gaúchos, a exemplo do que já ocorria em São Paulo e Buenos Aires. Mais tarde, na temporada de 1945, tornou-se o primeiro clube gaúcho a contratar um técnico estrangeiro, o húngaro Emeric Hirchl, que trouxe consigo a famosa dupla de jogadores italianos: Flamini e Lombardini.
Na década de 40, o Cruzeiro formou grande equipes e conquistou títulos importantes, como a Taça Cidade de Porto Alegre, em triangular com a dupla Gre-Nal nos anos de 1943 e 1947, o Campeonato Extra da Cidade de 1943, o Torneio Início no mesmo ano e os vice-campeonatos da cidade em 1942, 45 e 47. 
Em 1941, o clube assinalava mais um grande feito ao inaugurar o Estádio da Montanha, considerado na época como um dos mais completos e modernos do País. Com a inauguração do novo estádio, na “Colina Melancólica”, o Cruzeiro foi tomando vulto, foi se engrandecendo a aumentando ainda mais a sua galeria de glórias.
Este espírito pioneiro se fez sentir também em 1953, quando fez a sua primeira excursão à Europa, Ásia e Oriente Médio, tornando-se o primeiro clube fora do eixo Rio-São Paulo, a viajar tão longe. Além de um saldo positivo de vitórias, trouxeram na bagagem um grande feito: o de terem empatado com o Real Madri, na época penta-campeão europeu e considerado o melhor time do mundo, em seu próprio estádio. O E. C. Cruzeiro retornou da excursão INVICTO.
A excursão serviu para consolidar o seu prestígio no estrangeiro, prova disso é que em 1960 o Cruzeiro voltava à Europa para uma nova gira. Pelo êxito, esta excursão não ficou nada a dever à primeira e, na volta, os estrelados traziam para o Brasil o título de Campeões do Torneio de Páscoa de Berlim, considerado um dos mais importantes da época.. Basta dizer, que afora o Cruzeiro, apenas um clube estrangeiro conseguiu tirá-los dos alemães. Este clube foi justamente o Real Madri.
Mas o time alvi-azul gaúcho brilhou também na Argentina, em 1961, quando após exitosa campanha trazia para o Brasil o título de Campeão do 1° Torneio Internacional de Páscoa de Mar Del Plata. Em 1968, o Cruzeiro chegou em terceiro lugar no Campeonato Gaúcho e disputou a sua primeira competição nacional, o Torneio Centro-Oste. Em 1970, o Cruzeiro conquistou a Copa Governador do Estado, derrotando clubes tradicionais do RS, como Novo Hamburgo, Caxias e São José.
Mas, as glórias do chamado Clube dos 18 não se limitaram apenas ao futebol, já que o Cruzeiro despontou durante décadas como a maior força do atletismo gaúcho, além de se destacar sobremaneira na prática do voleibol e principalmente do basquete, onde despontou como o maior clube do Rio Grande do Sul, alcançando, inclusive o título de hexacampeão gaúcho. No basquete, o Cruzeiro foi o primeiro clube gaúcho a disputar a Taça Brasil da modalidade, tendo disputado em quatro oportunidades o campeonato nacional da modalidade.
Ainda na área do futebol, que tanto lhe deve e ao qual muito contribuiu ao longo de sua existência, o Cruzeiro, que havia conquistado os títulos da cidade de 1918 e 1921 e de campeão estadual em 1929, com um time formado na quase totalidade por alunos universitários e estudantes da Escola Militar de Porto Alegre, sagrou-se também o grande Campeão da Taça Farroupilha, certame realizado para assinalar o centenário da Revolução Farroupilha.
Em 2007, o Cruzeiro iniciou um novo projeto no futebol, com a valorização das categorias de base. Já no primeiro ano, o time chegou às semifinais do Estadual de Juniores, sendo Vice-Campeão Gaúcho desta mesma categoria no ano seguinte. Com a mesma base de jogadores, o Cruzeiro conquistou o título de Campeão Gaúcho da Série B em 2010, garantindo o seu retorno à elite do futebol estadual, à 1ª Divisão do futebol gaúcho. E a fiel torcida Cruzeirista feliz com a excelente campanha do seu clube no Gauchão 2011.