profissional do jornalista e cronista social Frandisco Antonio Pagot (Xico Júnior). Todas as músicas de fundo desse vídeo são de cantores e cantoras que eu entrevistei ao longo da minha carreira de jornalista e com total exclusividade. Assim, a homenagem a esses ídolos da MPB. Biografia / Bibliografia |
Francisco Antonio Pagot, conhecido como jornalista pelo pseudônimo de Xico Júnior, nasceu no dia 30 de junho de 1944, na cidade de Garibaldi (a Capital do Champagne) no morro logo abaixo da morada da Famiglia Peterlongo (os donos do "champagne", hoje frisante). Aprendeu as primeiras letras e a ler com sua mãe que era professora e em 1952, já morando em Canoas, fez o primeiro ano primário com a professora Ely Machado, na Grupo Escolar André Leão Puente. No ano seguinte, ainda em Canoas, passou a estudar no então Externato São Luiz, depois batizado de Colégio São José e hoje o Colégio La Salle, onde permaneceu até 1958, quando repetiu a primeira série ginasial e onde, também, leu seus primeiros livros. Nesse tempo sequer aguçara o interesse pela literatura. Lia por obrigação como tarefa escolar. Fez dois anos no Colégio Estadual Marechal Rondo, quando repetiu a segunda série ginasial. Prestou exames de seleção para a Escola Agrícola Porto Alegre, em exames de seleção na ACM - Associação Cristã de Moços, em Porto Alegre, aprovado foi estudar no GAPA, que à época funcionava em regime de internato e fazia um ano que havia deixado de ser "patronato", quando vigia um regime mais duro e severo, e lá conclui o curso de Mestre Agrícola, em 1963. A partir de 1964 cursou o Técnico em Contabilidade no Colégio Comercial Canoas, graduando-se no ano de 1966. Terminara, assim, o ensino médio com um curso profissionalizante, que era o que seus pais desejavam. Iniciou no jornalismo e na crônica social numa seta-feira 13 de agosto de 1966, assinando, inicialmente com o próprio nome de batismo, Francisco Antonio e, a partir de 20 de agosto passou a adotar o pseudônimo de Xico Júnior: hoje um nome e uma referência no jornalismo citadino. Como diz Jorge Arno Philipp: "Xico Júnior é a lenda viva do jornalismo canoense", enquanto Jorge Spindola atribui ao jornalista Xico Júnior como "A Memória Glamourosa de Canoas". referindo-se, naturalmente, aos 38 anos de crônica social exercida, ininterruptamente, por Xico Júnior.
E foi a partir de um convite que recebeu em 1966, quando ainda cursava o Técnico em Contabilidade, que acabou descobrindo a sua vocação pelo jornalismo, o que o levou a fazer a Faculdade de Comunicação Social na Unisinos, quando ainda era conferido o diploma equivalente a três categorias: jornalismo, rádio e televisão e turismo. Inicialmente, como experimento, se propôs a fazer crônica social, divulgando as programações dos clubes sociais, essa uma forma primeira para poder entrar pela porta da frente e sem pagar, e gradualmente foi descobrindo que era o que realmente queria como profissão: o jornalismo.
Os primeiros fragmentos, que se tornou o seu livro de estréia "Desatando o Nó da Gravata", de produção independente, foi publicado em 1996, por incentivo e estímulo do jornalista, à época seu funcionário no mensário Gazeta de La Stampa, Eduardo Jablonski.
Mas não se poderia deixar de registrar a sua maior e, talvez, a mais recompensadora contribuição para a sociedade: o seu trabalho como jornalista e cronista social e, anos depois, como proprietário, diretor e editor da Gazeta de La Stampa, que circulou por 20 anos ininterruptos, chegando, nos anos 90 até os primeiros anos da era 2000 a ser o jornal mais prestigiado e de maior circulação da cidade de Canoas, com uma tiragem inicial de 6.000 exemplares e, passando depois, para 5.000 exemplares. Ultrapassando todos os obstáculos da profissão, exerce a crônica social com entusiasmo, mantendo o compromisso com os que frequentavam a "high society", de despertar uma visão crítica e transformadora, de contribuir para que sejam agentes construtores de uma sociedade mais justa e que valorize a nossa cultura. E, finalmente, deparamo-nos com o proprietário, diretor e editor, quando desenvolveu o projeto mais arrojado, ou seja um jornal com uma arquitetura gráfica fora da normalidade da época - tanto que haviam leitores que diziam que "é uma revista com cara de jornal" e outros o inverso "é um jornal com cara de revista", e assim acabou por formar escola (seguidores), o que só veio ampliar e dar novos ares de confiabilidade ao cenário jornalístico canoense, já que o jornal que tivera maior prestígio e leitores estava em plena decadência e descrédito. Assim, Francisco Antonio Pagot, ou Xico Júnior, resgatou a credibilidade do jornalismo citadino e descobriu novos valores profissionais nas mais diferentes áreas, além de trazer de Porto Alegre jornalistas de renome.
FORMAÇÃO ACADÊMICA
– Mestre Agrícola, formado pelo GAPA, em Porto Alegre, em 1963.
- Técnico em Contabilidade, formado pelo Colégio Comercial Canoas em 1966.
- Curso de Vendas, promovido pelo MEC - Ministério da Educação e Cultura e realizado em 1970, nas dependências do Estádio beira-Rio, em Porto Alegre.
- Curso de Radialista, o que lhe conferiu o direito ao registro de Locutor, Apresentador e Animador, feito em 1984.
- Jornalismo, pela Unisinos, em 1971.
TRABALHOS PUBLICADOS
1) - Desatando o Nó da Gravata - 21 de outubro de 1996 *(edição esgotada);
2) - Locomotivas - Um Tributo à Mulher - 13 de agosto de 2001 - (72% da edição vendida);
3) - Ecco! La Storia Degli Italiani - 17 de agosto de 2002 - (edição esgotada);
4) - Ícones do Século 20 - 16 de dezembro de 2003 - (edição esgotada em menos de um mês);
5) - Almanaque Canoas 2009 - 04 de julho de 2009;
6) - PAGOT - La Storia Della Famiglia - 11 de outubro de 2009, em Bento Gonçalves (80% edição vendida);
7) - Jovens Anos, Belos Dias - 14 de junho de 2012.
COMO ESCRITOR FOI PIONEIRO NA MODALIDADE DE LANÇAMENTO DE LIVRO NO BRASIL
Fato até então jamais feito por qualquer escritor canoense, gaúcho ou brasileiro, foi a modalidade com que Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior) lançou o seu sétimo livro "JOVENS ANOS, BELOS DIAS", por ocasião da 10ª Feira do Livro de Niterói, em Canoas-RS, com lançamento e sessão de autógrafos realizado no dia 20 de outubro de 2012, quando exibiu, através de projeção de dois vídeos em grande telão, antes da sua palestra, o livro da forma como foi publicado com suas 232 páginas, além de outro vídeo com 62 lâminas somente com fotos e ilustrações, precisamente legendadas, contidas no livro. E ambos devidamente sonorizados com músicas da época que serve de tema ao livro. Tal feito mereceu dos organizadores do evento literário, em particular do presidente da ABNIT, professor Valdir Dall´Agnol, e do público presente os melhores e mais entusiastas elogios.
COMO ESCRITOR FOI PIONEIRO NA MODALIDADE DE LANÇAMENTO DE LIVRO NO BRASIL
Fato até então jamais feito por qualquer escritor canoense, gaúcho ou brasileiro, foi a modalidade com que Francisco Antonio Pagot (Xico Júnior) lançou o seu sétimo livro "JOVENS ANOS, BELOS DIAS", por ocasião da 10ª Feira do Livro de Niterói, em Canoas-RS, com lançamento e sessão de autógrafos realizado no dia 20 de outubro de 2012, quando exibiu, através de projeção de dois vídeos em grande telão, antes da sua palestra, o livro da forma como foi publicado com suas 232 páginas, além de outro vídeo com 62 lâminas somente com fotos e ilustrações, precisamente legendadas, contidas no livro. E ambos devidamente sonorizados com músicas da época que serve de tema ao livro. Tal feito mereceu dos organizadores do evento literário, em particular do presidente da ABNIT, professor Valdir Dall´Agnol, e do público presente os melhores e mais entusiastas elogios.